A sensibilidade muita das vezes parece colocar chumbo nas minhas asas.
Um vôo pesado, difícil. Mas um vôo.
Fabiola Porto
domingo, 30 de dezembro de 2012
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Eu poderia ir atrás sabe?!
Poderia ligar,mandar uma mensagem,roubar uma estrela,escrever na minha parede que eu não vivo sem seu sorriso,ate poderia pegar meu fusca e ir correndo te falar que a saudade me sufoca.
Poderia escrever uma musica,ou mandar pelo correio num guardanapo de bar um verso de Vinicius de Morais.
mas hoje não. Não vale nem o esforço de apontar o lápis.
Fabiola Porto
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
domingo, 18 de novembro de 2012
sábado, 17 de novembro de 2012
O negócio é o seguinte;falar de amor,recitar Caio Fernando,Adélia Prado e Clarice Lispector ,hoje em dia é muito fácil.
Falar que é ''pra sempre'',te chamar de ''amor'',quase não se vê dificuldade.
O google hoje é acessível a todos e é muito fácil estudar palavras e descobrir em vários idiomas como dizer "ficarei pra sempre ao seu lado."
Inglês,francês,chinês,russo e até falar baleies, qualquer um entra na escola
e aprende.
Não é novidade pra ninguém que até papagaio fala,repete.
Se quer ser legal e admirável consiga conversar com atitudes e comportamentos, acho que caráter e sinceridade vale mais do que um livro de shakespeare recitado ao som de uma chuva,ou um Gabito Nunes, escrito com o dedo no box embaçado de algum banheiro.
Antes falar pouco e fazer das suas palavras a sua marca,o seu código de barras.
Mais uma vez;
Não é novidade pra ninguém que até papagaio fala,repete.
Se quer ser legal e admirável consiga conversar com atitudes e comportamentos, acho que caráter e sinceridade vale mais do que um livro de shakespeare recitado ao som de uma chuva,ou um Gabito Nunes, escrito com o dedo no box embaçado de algum banheiro.
Antes falar pouco e fazer das suas palavras a sua marca,o seu código de barras.
Mais uma vez;
Não é novidade pra ninguém que até papagaio fala,repete.
Fabiola Porto
Fabiola Porto
sábado, 3 de novembro de 2012
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
E duvidando daquela vontade gulosa que eu tinha de reve-la,me interrogou rindo:
-Me fala,como vai viajar 1300 km pra me ver?Não acha laborioso demais essa distancia?
E eu cheia de urgencia daquele sorriso respondi:
- Difícil é ir na esquina quando não se tem vontade,difícil é virar pro lado e desejar boa noite pra alguém quando a palavra sentimento já não passa de letras juntadas.
...
...
...
...
-Sim,vou aí te ver.
Fabiola Porto
-Me fala,como vai viajar 1300 km pra me ver?Não acha laborioso demais essa distancia?
E eu cheia de urgencia daquele sorriso respondi:
- Difícil é ir na esquina quando não se tem vontade,difícil é virar pro lado e desejar boa noite pra alguém quando a palavra sentimento já não passa de letras juntadas.
...
...
...
...
-Sim,vou aí te ver.
Fabiola Porto
O amor da minha vida eu encontrei, tem nome, é de carne e osso, e me ama também. Agora falta encontrar alguém com quem possa me relacionar. É que o homem da minha vida não cabe em mim e eu não caibo nele. Não basta que a gente se queira há muitos anos. Não basta nossos namoros longos, os rompimentos e a teimosia de desejar mais daquilo que não há de ser. Não presta que ele me visite pra acabar com as saudades e fuja correndo de pernas bambas e um bumbo no peito. Não importa que eu esqueça meu nome depois, nem que me perca num oco, ou que os sentimentos corram de ambos os lados, intensos e desarvorados. Não basta que haja amor para se viver um amor. Eu e ele somos as cruzadas da idade média, o Osama e o Tio Sam, o preto e o branco da apartheid, o falcão e o lobo, o Feitiço de Áquila. Seus mistérios me perturbam e minha clareza o ofusca. Tenho fascínio pelo plutão que ele habita, e ele vive intrigado por minha vênus, mas quando eu falo vem, ele entende vai. Enquanto ele avista o mar eu olho pra montanha. Quando um se sente em paz o outro quer a guerra. É preciso me traduzir a cada centímetro do caminho enquanto ele explica que eu também não entendi nada. Discordamos sobre o tempo, o tamanho das ondas, a cor da cadeira. O desacerto é de lascar, e não há cama que resista a tantas reconciliações - um dia a cama cai.
terça-feira, 31 de julho de 2012
Eu estou cansado, chefe. Cansado de estar na estrada, solitário como
um pardal na chuva. Cansado de nunca ter um amigo por perto, para me
dizer de onde nós viemos ou para onde vamos, ou por quê. Acima de
tudo, eu estou cansado de pessoas sendo maldosas umas com as outras.
Eu estou cansado de toda a dor que eu sinto e ouço do mundo todo o
dia. Tem muita dela. São como pedaços de vidro na minha cabeça, o
tempo todo. Você pode entender?"
(John Coffey - The Green Mile - À espera de um milagre)
Benditos os que conseguem se deixar em paz. Os que não se cobram por não terem cumprido suas resoluções, que não se culpam por terem falhado, não se torturam por terem sido contraditórios, não se punem por não terem sido perfeitos. Apenas fazem o melhor que podem. Se é para ser mestre em alguma coisa, então que sejamos mestres em nos libertar da patrulha do pensamento. De querer se adequar à sociedade e ao mesmo tempo ser livre."
(Martha Medeiros)
quinta-feira, 12 de abril de 2012
terça-feira, 10 de abril de 2012
terça-feira, 3 de abril de 2012
domingo, 11 de março de 2012
domingo, 4 de março de 2012
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Então você acha que eu, euzinha,
vou deixar de amar
ou levar abraços
ou escrever uma cartinha colorida
ou dar um presente e ligar no meio do nada
ou amarrar nesta árvore um laço de fita
ou esconder poemas em sua casa
ou desenhar um mapa na minha barriga
ou plantar um girassol na janela
porque você já não me ama mais?
E o que tenho eu a ver com isso,
se você já não me ama mais?"
(Rita Apoena)
vou deixar de amar
ou levar abraços
ou escrever uma cartinha colorida
ou dar um presente e ligar no meio do nada
ou amarrar nesta árvore um laço de fita
ou esconder poemas em sua casa
ou desenhar um mapa na minha barriga
ou plantar um girassol na janela
porque você já não me ama mais?
E o que tenho eu a ver com isso,
se você já não me ama mais?"
(Rita Apoena)
"Como diz aquela canção que você também deve gostar: "Sonho não se dá", e os meus eu não dou e nem vendo, faço coleção para acumular levezas. Dou risada da possibilidade de te fazer em pensamentos e logo mais você aparecer na rua de cima, existindo como se isso não te pesasse como a outras pessoas pode acontecer."
Noemyr Goncalves
Noemyr Goncalves
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Saber ser feliz exige décadas para entender e, ao mesmo tempo, pede tão pouco. Muitas vezes, se vive somente para relatar o quanto nossa vida é impressionante, mas lá no fundo persiste uma mágoa desconfiada de não vivermos o que realmente desejamos.
- O que desejamos não se diz, se arde!"
(Fabrício Carpinejar)
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Era uma vez... numa terra muito distante...uma princesa linda, independente e cheia de auto-estima.
Ela se deparou com uma rã enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo era relaxante e ecológico...
Então, a rã pulou para o seu colo e disse: linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito.
Uma bruxa má lançou-me um encanto e transformei-me nesta rã asquerosa.
Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir lar feliz no teu lindo castelo.
A tua mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavar as minhas roupas, criar os nossos filhos e seríamos felizes para sempre...
Naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria, pensando consigo mesma:
- Eu, hein?... nem morta!
Luís Fernando Veríssimo
Ela se deparou com uma rã enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo era relaxante e ecológico...
Então, a rã pulou para o seu colo e disse: linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito.
Uma bruxa má lançou-me um encanto e transformei-me nesta rã asquerosa.
Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir lar feliz no teu lindo castelo.
A tua mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavar as minhas roupas, criar os nossos filhos e seríamos felizes para sempre...
Naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria, pensando consigo mesma:
- Eu, hein?... nem morta!
Luís Fernando Veríssimo
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